Após a devastadora Segunda Guerra Mundial, a necessidade por casas era alarmante, que para atender as necessidades dos holandeses, criou-se uma solução desconhecida porém irreverente, que veio ao passar dos anos a tornar-se uma tendência progressiva e uma das mais tradicionais moradias no país. Naquela época, as famílias da classe trabalhadora sem empregos, não tinham condições de pagar uma casa tradicional, logo passaram a morar em barcos velhos que estavam ancorados nos canais. Mais tarde, a popularidade das casas flutuantes refletiu o despertar da originalidade de um povo batalhador, como consequência, o valor das casas flutuantes se tornaram altíssimas.
As waterwoningen ("casas aquáticas", em holandês) não podem ser equiparadas a barcos que nunca oscilam, pelo contrário se movimentam no ritmo das ondas.
Os alicerces das casas flutuantes são cubas de concreto preenchidas de isopor, consideradas insubmergíveis. Anéis presos a estacas asseguram que as casas permaneçam no devido lugar. As construções, porém, movimentam-se facilmente para cima e para baixo.
Lembrando que essas casas possuem eletricidade, água encanada, saída de esgoto entre outros pré-requisitos para exercer sua função.
Um fato que particularmente desconhecia, são que existem dois tipos de casas flutuantes, houseboats e floating houses. O primeiro tipo: Houseboats são barcos atracados para uso como habitação. Estes foram usados antigamente como barcos de comércio. O segundo tipo: Floathing Houses são casas construídas sobre a água e parcialmente submersas
As casas flutuantes são a resposta prática dos holandeses para o aumento do nível do mar e da precipitação pluvial, resultantes das mudanças climáticas. Atualmente, um terço do país se encontra abaixo ou exatamente no nível do mar. E cada vez mais, este número está subindo: nos próximos 100 anos, 1,30 metro; em 200 anos, até quatro metros. Essas são as previsões dos especialistas da Comissão Delta, do governo de Haia.
A cada quatro/cinco anos o barco tem que ser rebocado às docas para ser averiguado.
Espero que tenha apreciado essa sucinta curiosidade.
Referências:
guia turístico local.
nilsamonteiroblogviagens.
dw made for minds architecture holland.
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