arquitetos vs robôs | máquinas no poder.
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arquitetos vs robôs | máquinas no poder.

Atualizado: 25 de abr. de 2022


A velocidade tecnológica que diariamente evidenciamos, embora um pouco ''assustadora''

é fascinante e nos permite sempre vislumbrar cada vez mais, melhorias em todos os segmentos e profissões. Entrando na área da arquitetura, a sofisticação de drones, usualmente conhecidos como VANTs ( Veículos Aéreos Não Tripulados ), software para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos, aplicativos de mapas em três dimensões, como por exemplo o Google Earth, permitem aos profissionais uma nova maneira de utilizarem essas tecnologias, a favor principalmente do seu tempo e dinheiro.


Em menos de dez anos, constatamos essas mudanças profissionais em pequenos detalhes como, por exemplo os profissionais que trabalham com avaliações de imóveis, antigamente necessitavam sempre "in loco" visitarem o imóvel avaliado e encontrarem os comparativos de pesquisa, para desenvolverem uma média de preço da região. O tempo foi se passando e hoje com ferramentas de mapas tridimensionais e a revolução trazida pela informática através de conteúdos múltiplos, permitem aos profissionais, encontrarem tipologias semelhantes as ofertas analisadas, implantando no mercado de trabalho mecanismos modernos, velozes e com os mesmos resultados satisfatórios (até melhores), vistos no passado.



A GRANDE PERGUNTA QUE NOS FAZ REFLETIR


Embora a tecnologia seja incrível, até que ponto ela é benéfica? Levando em consideração os pontos econômicos e pessoais.


Podemos constatar, que a utilização de tecnologias decorre primordialmente, para nos oferecer conforto e melhoria da qualidade de vida, todavia muitas vezes, nós profissionais do escritório nos perguntamos... Como equilibrar esse incessante crescimento robótico?


Voltando ao exemplo das avaliações de imóveis, podemos ter em poucos anos a substituição de pessoas por drones, visitando as casas dos clientes e desenvolvendo relatórios com extrema competência, assim como, no caso de projetos arquitetônicos, um simples software e um óculos de realidade virtual, levarão clientes dentro de suas propostas (maquetes eletrônicas), podendo como em um ''toque de mágica'' sentir o que será realmente construído.


No âmbito geral, a substituição dos profissionais pessoais por máquinas e robôs é inevitável, todavia tentamos entender em quais áreas, a tecnologia não conseguirá infiltrar sua fascinante, porém segregadora realidade. Essa lacuna social (devido ao pouco acesso dessas ferramentas sofisticadas) será maior, enquanto uma mínima parcela usufruirá de tecnologias avançadas, quais mecanismos psicológicos deverão ser utilizados para que a grande maioria dos profissionais estejam dentro do mercado de trabalho?


Levando o diálogo para uma visão do indivíduo, sem unir com utopia política ou fatores externos na qual colocaremos a culpa, ou a solução. Particularmente, a vontade de aperfeiçoamento pessoal e profissional é fundamental para que sempre estejamos competindo saudavelmente por novas oportunidades de trabalho, atrelado a essa constatação vemos a tecnologia com excelentes ''olhos'', todavia com equilíbrio, já que a evolução do ser humano é fantástica, nos torna na grande maioria das vezes melhores, até o certo ponto em que o ato de raciocinar será mínimo e desnecessário, tudo isso construído por nós mesmos, levando em consideração que os robôs raciocinarão por nós. Nesse ponto que a tecnologia para de ser importante para nosso desenvolvimento humano e nos leva para outro lado pouco refletido que é o vício e a dependência, deixando um pouco de lado o profissional, a partir do momento em que o ser humano no seu mais puro e interno pensamento não querer planejar sua vida e deixar no modo automático, entramos em uma nova era na qual, os até então princípios cotidianos ultrapassados, (desenvolver o projeto em um papel manteiga) aqueles que não utilizam tecnologias, deverão ser repensados e utilizados novamente.



Assim concluímos que, tecnologia e arquitetura são fundamentais para nossa evolução, embora devemos saber, até que ponto essa tecnologia estará tomando conta da coisa mais preciosa que nós seres humanos possuímos, o nosso raciocínio lógico, o poder de refletir através de sensações e razões e a possibilidade de propormos onde queremos estar amanhã.

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